sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Feito!

Primeiro, aviso a todos os milhares de dois leitores do blog, que a partir de hoje esse será o título de todos as minhas contribuições.

Dito isto, vamos ao que interessa.

E o Ganso machucou feio.
Estourou o joelho, seis meses de geladeira.

E como quase sempre, numa jogada boba. Eu assistia ao jogo, vi o lance. Umas daquelas típicas pisadas em falso, sem qualquer contato com jogador adversário, e pronto. Do jeito que ele saiu, eu já imaginava alguma coisa mais séria. Mas não assim, até porque pelo caráter quase corriqueiro da cena, ninguém poderia imaginar a gravidade. Eu até achei na hora que era o tornozelo.

Pois bem, o que eu fiquei imaginando hoje, quando li a notícia, foi o seguinte. Imaginem se fosse com o Neymar.

Imediatamente apareceria uma revoada de urubus da nossa digníssima e imparcial imprensa clamando aos quatro ventos a chance perdida pelo Santos de fazer caixa.
Os profetas do acontecido apareceriam aos borbotões. Imagino até que alguns, dentro de seu infinito cinismo, até publicariam "que pena", enquanto, no famoso "off", deliciariam-se com a desgraça alheia.

Sorte do Santos, do Neymar. Azar do Ganso.

Não sem surpresa leio também que o clube congelou o processo de fechar um plano de carreira com o jogador, nos moldes do que foi feito com o Neymar. A matéria dizia que foi a pedido da família. Será?

Mas o mais bizarro disso tudo é que nessas descobri que no tal plano de carreira esta prevista a criação de uma fundação com o nome do jogador. É brincadeira? Talvez essa fundação faça parte do plano do Santos de projetar o Ganso na europa. Quem sabe assim ele não fatura um Nobel? Quem sabe ele poderia dar umas bolsas de mestrado e doutorado e ser co-autor de uma pesquisa revolucionária, ganhar um Nobel de Física ou Economia. Porque Nobel da Paz, não vale, é muito chulé.

Pelamordedeus, onde essa merda vai parar?

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Novo blogue

Prezados,
acato totalmente a ideia de novo blogue.
Estarei em férias até o final de semana.
Depois colocarei no ar um novo endereço para expressarmos nossa veia futebolística.
Sugestões de nome?
A minha: Ao Rei do Ludopédio.
Está aberta a temporada de opiniões, debates e provocações.
Abraços.
T.

sábado, 17 de julho de 2010

O Profeta do acontecido II etc

O Profeta do acontecido II, Brasil X Holanda e outras quejandas misérias.


São tantos os acontecimentos que se é levando por um turbilhão de associações, de possibilidades, de imagens e quase imagens: é o mundo, somos nós, são os outros e fica realmente difícil recompor-se em um idéia estável e confiável das coisas, do mundo, de nós e dos outros. Ontem (ou já será anteontem ou ainda mais distante, quando éramos todos jovens?) a roda da fortuna girou duas vezes e duas vezes duas vezes: e quem sabe o primeiro tempo de um jogo de futebol não seja um outro tempo que se junto a um segundo outro tempo e entre a saída e a volta ao campo haja mais mistérios que supõe nossas vãs previsões – a descontinuidade, neste caso, seria o segredo da invenção de todo o tempo do esporte. Um dos mistérios do futebol? Vá lá... Tudo metafísico demais, concordo. E a metafísica nada mais é do que um certo mal humor, um despertar indisposto, uma noite mal dormida, um telefonema infeliz. Mas vá lá... Não preciso de tantas divagações, nem pretendo ir tão longe assim no céu das minhas miúdas idéias. Recomeço lembrando os vaticínios do Menino do Rio, sobre o destino do Uruguay. E o faço não para requentar o óbvio – como é difícil ser profeta do que ainda não aconteceu, e não apenas do que ainda não aconteceu mas do improvável, do impossível, do imponderável. O profeta é sempre burro meus amigos: ele não precisa, não pode, não deve entender de suas profecias. Ele apenas acredita piamente. E começo pelo fim, sem entender o porquê. Não pretendia começar pelo Uruguay das quartas de final. Já tivemos o Uruguay da semifinal, igualmente surpreendente. Para tentar acompanhar a roda do fado girar pensei no fatídico Brasil X Holanda (sei sei assunto já requentadíssimo, obscuro e longínquo depois do caso Bruno e seus amigos de fina estampa...). Mas pode-se perguntar por que fatídico, que destino, que fado e mesmo como destino, como fado, etc, etc, etc. Acordei cedo, no dia do jogo, para resolver pendências que me atormentam, mas nada que escapasse do trivial: dívidas, credores, e meu notório nome sujo, e tantas outras questões paralelas. E já percebia e mais, antevia a cidade a se preparar para um desastre, mas um desastre morno, sem muito graves consequências. E digo isso porque acordei com a certeza serena de que o Brasil seria derrotado. Minto. Já dormi certo da derrota. E poderia muito bem parecer que a derrota por todos os lados me contamina de certa disposição... derrotista. Nada disso. As derrotas que coleciono têm o mau hábito de ser estritamente pessoais e quase incomunicáveis. De modo que fui surpreendido mais uma vez pela certeza de profeta. E repito: o profeta é burro. E perdendo tempo de muitas maneiras (já que dinheiro não tenho mais para perder) diante da tela do computador via o primeiro gol do Brasil levemente surpreso, nem desconfiado, nem entusiasmado, continuava as voltas com os meus assuntos triviais. A profecia amigos é uma maldição que me persegue há 38 anos e eu resisto como posso. Daí que diante do gol do Brasil mantive-me calmo, esperando aquilo que faz indiferentemente falsos e verdadeiros profestas: aguardei o fato, a coisa ela mesma. Ganharíamos e poderia dar-me por um satisfeito pseudo profeta, um falso profeta a bradar por ondas eletrônicas a salvação que, sinto muito, não virá. Não é uma profecia, é apenas um modesto palpite. Tão diferente das, então, pretensões do meu queridíssimo amigo Menino do Rio, que consultou sabe-se lá qual oráculo (talvez o único e verdadeiro livro de São Cipriano) e que exorbitava uma certeza no nosso saudoso Bolão RNR que assustou uns e outros. Mas como vimos, e eu lamento, era mais uma certeza de cavalo paraguaio.

Voltando ao jogo, todos sabemos que foi o que ocorreu. Repentinamente uma tempestade se abateu sob o céu imenso e estrelado do escrete nacional. E fomos fatalmente derrotados, como que atônitos e incapazes de reagir. Nossos jogadores também tiveram seu segundo tempo de profetas, e hoje creio mais que nunca nessa verdade: eles sentiram que magicamente, que de modo irresistivelmente mágico não podiam ganhar e, infalivelmente, perderam. Quando saí de casa, diante de um Vale do Anhagabaú desolado, vi uma revolta bovina se espalhar, como uma onda em dia de ressaca, pelo castigado Distrito da Sé: havia uma morna insatisfação, uma revolta muda a somar-se a um resto de uma sexta-feira inútil para viver. Os mais exaltadas, e sempre há, procuravam motivos para um crime, um linchamento talvez. Por fim, nada houve. E todos voltaram cabisbaixos para casa ou sabe-se lá para onde. E fiquei com minha incomunicável certeza: quem de vocês, amigos de boa fé, acreditariam em um profeta do acontecido? E busquei no fundo da memória algum segredo para revelar e que pudesse contar como quase prova, uma verdade verdadeira a atesta esta verdade de última hora: e vem não sei que confusão em uma casa da rua Conselheiro Antonio Prado, conversas e gente passado de um lado para o outro. De repente todos olhando uma fantástica luz colorida e entre azuis e laranjas eu, ali, envolto na minha fantástica fantasia de criança de dois anos. A realidade da infância é toda uma literatura fantástica. E via, enredado na própria fantasia da minha realidade, que tudo tem um sentido, tudo há de ter um sentido, e minha mãe, só as mães, a pedra angular da realidade infantil, me chama e me pede para prestar atenção ao jogo: sossega menino. E no meio disso tudo algo como o Brasil é desclassificado pela Holanda em minha primeira copa do Mundo, em 1974. Aos dois anos de idade, diante da Laranja Mecânica, via a realidade triunfar sobre a fantasia de um país embalado pelo começo do fim do nosso Milagre Econômico, naquela primeiro ano do Governo Geisel, com os passes e o gol de Cruyff. Em 1974, aos 2 anos de idade, a irrealidade da derrota irrompe em minha fantástica esperança de criança. Não esperava que o Brasil enfim fosse a potência que se prometia, esperava apenas a alegria ao invés da tristeza da derrota, apesar de ainda não saber o sentido da derrota. Em 2010, vejo com os olhos líquidos e amendoados de minha filha de dois anos o mesmo infortúnio e a mesma verdade. Uma derrota para a Holanda. E compreendendo muito menos. Da vida, do futebol e do mundo.


Nota brevíssima


Amigos e confrades: o que mais falta o fim da Copa me trouxe foi a parada técnica de nosso Bolão. Sigamos até 2014. Temos o Brasileirão, depois Estaduais, Copa do Brasil. Não vamos deixar a “peteca” cair. Dom Tadeu poderia dar uma “reformulada” no blogue para que ele seja o pós blogue Renato Negueti Rocha, talvez com direito a novo batismo. É uma humilde sugestão.

sábado, 10 de julho de 2010

Congratulações e Sugestão

Caros Confrades

Realmente, nosso bolão foi um sucesso.
Parabéns ao campeão, grande André, e aos vices, que só não chegaram lá pelas vicissitudes do futebol. (aquele gol anulado dos eua....)
Parabéns aos faladores, que, não por coincidência, também foram nossos cavalos paraguaios. Ajudaram a animar o bolão com suas bravatas e polêmicas tiradas do sovaco.
Parabéns aos organizadores, Tadeu e Menino do Rio. Acho que deu tudo muito certo, regras ok, disponibilização de informações ok, blog super ok.

Em relação ao blog, também considero um sucesso. E muito em função do fato de que todos poderiam fazer suas postagens, independentemente de qualquer mediação ou moderação. Coisa que faltou um pouco no nosso Revolver na Mão do Macaco, e que poderia ter agilizado suas atualizações e consequentemente contribuído para a sua longevidade.

E é por isso que lanço a minha sugestão. A copa acabou, mas nem por isso acho que nosso blog deveria acabar.

Temos praticamente todo um campeonato brasileiro pela frente, além das questões atemporais que envolvem o futebol e todos os demais assuntos da vida. Por isso, acho que seria muito legal se dessemos sequência à esse fórum de debates, contradições e provocações. Sem apostas, sem disputas maiores, apenas conversa jogada fora.

Bom, é isso. A coisa já está montada. É só continuar.


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Nosso desempenho:


Com destaque para o vencedor:

Apostante
Pontos 1ª Fase
Iara Andrade
27
Jordana
25
Fabio Salvatti
25
André Carrasco
24
Antonio Ferreira
24
Zeca
24
André Lopes
23
Chico Sarti
23
Paulo Emilio
22
Alexandre Carrasco
22
Gabriela Sarti
22
Andréia Nicioli
21
Carlos Candia
21
Sergito
20
Teresa
20
Marina Gadelha
19
Vala do Cavaco
18
Alexandre Tadeu
17


Apostante
Pontos 8ªs
Iara Andrade
34
Antonio Ferreira
33
Fabio Salvatti
33
André Lopes
32
André Carrasco
32
Jordana
32
Paulo Emilio
30
Zeca
29
Teresa
29
Andréia Nicioli
29
Carlos Candia
29
Alexandre Carrasco
29
Chico Sarti
29
Gabriela Sarti
29
Sergito
28
Vala do Cavaco
26
Marina Gadelha
25
Alexandre Tadeu
25


Apostante
Pontos 4ªs
André Carrasco
39
Jordana
39
André Lopes
38
Iara Andrade
38
Fabio Salvatti
37
Antonio Ferreira
35
Sergito
35
Paulo Emilio
34
Teresa
34
Zeca
33
Andréia Nicioli
33
Carlos Candia
33
Alexandre Carrasco
31
Chico Sarti
31
Gabriela Sarti
31
Vala do Cavaco
31
Marina Gadelha
29
Alexandre Tadeu
27


Apostante
Pontos Semi
André Lopes
43
André Carrasco
42
Jordana
42
Antonio Ferreira
38
Iara Andrade
38
Sergito
38
Fabio Salvatti
37
Zeca
36
Paulo Emilio
34
Teresa
34
Andréia Nicioli
33
Carlos Candia
33
Alexandre Carrasco
31
Chico Sarti
31
Gabriela Sarti
31
Vala do Cavaco
31
Marina Gadelha
29
Alexandre Tadeu
27

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Brasil 2014


Confrades, Copa chegando ao fim, com ela nosso bolão. Sucesso de crítica e público. Acho que o balanço geral foi positivo, mas sempre dá pra melhorar aqui e ali. Até 2014, vão botando a cachola pra funcionar, a gente faz uns ajustes nas regras e ponto, ou melhor: será nosso quarto bolão, acho que já dá pra falar em tradição. Parabéns ao vencedor, correu por fora, pagou atrasado (opa!) e levou o caneco.

Desde o Nelson Xavier, passando pelo Anselmo Vasconcelos até chegar ao famigerado Renato Neguéti, temos como hábito batizar nossa brincadeira com um personagem de nossa cultura que não teve, ou não tem, o reconhecimento que merece. Como futebol também é cultura e a próxima Copa será no Brasil, sugiro desde já batizar o bolão de 2014 como Bolão JosimarHigino Pereira, o Bolão Josimar.

Até 2014.

Denúncia!

Apostantes Bolonistas!
Chegou até minhas mãos nesta madrugada uma denúncia anônima gravíssima.
Uma tentativa deslavada de manchar as reputações de nosso virtual vencedor e deste moderador.
Falam até em conlúio.
Pelas regras, valeriam para a segunda fase as apostas realizadas até o dia 26/06, 10h59, ou seja, anteriores ao início do primeiro jogo das oitavas.
Conforme vocês podem observar na foto, o horário das apostas do Sr. André Lopes está fora do prazo previsto.
Deixo a pendenga à cargo do Supremo Tribunal de Apostas Casadas e Congêneres.
De antemão, aviso que não aceitei nenhum tipo de favorecimento.