Whisky

Copa do Mundo, comunhão entre os povos...existe país legal e país mala? Do bem e do mal? A África do Sul, por exemplo. A gente deve odiar o país das vuvuzelas por causa delas e do apartheid, ou a superação do regime escroto, Madiba à frente, é o mais importante? Já ouvi gente boa dizer que nem a África gosta da África do Sul, que por causa da história e do tipo de colonização, seria menos África, ou nem isso. Confesso que não sei.

Cada país da Copa poderia ser analisado à parte, setinha pra baixo, pra cima ou pro lado, bem pesados os prós e contras. Mesmo os mais bizarros, sobre os quais temos bem poucas informações, começando pelas mais básicas, como a localização. Não é por ter chutado o salto da Espanha que a Suíça subiu no meu conceito. O que sabemos deste estranho país além de ter escondido o ouro dos nazi (chocolate e vaquinha não vale)? Seta pra baixo. México? Seta pra cima, dispensa explicações. A lista poderia continuar, indefinidamente. O que não é o caso.

Mas que caso curioso é o Uruguai, que alguns confrades simpaticamente escrevem no original, com Y. A pátria do famigerado Gigghia, uma fazendona com uma cidade-fantasma no meio, goza nesta confraria de uma admiração única. Depois de empatar com uma decadente França e de uma goleada sobre os ingênuos bafana, a Celeste parece que vai mesmo carimbar o passaporte para a próxima fase. Mas continuo concordando comigo: oitavas tá de muito bom tamanho para os bebedores de mate do além-Chuí.